
O torcedor que foi em bom número, neste domingo, no estádio dos Eucaliptos, viu o seu Riograndense deixar escapar entre os dedos, uma vitória que parecia certa, principalmente, pelo que jogou no primeiro tempo. A classificação matemática para a próxima fase foi, mais uma vez, adiada.
Depois de alguns minutos de estudo entre as duas equipes, o Periquito tomou conta do jogo. Passou a trocar passes com facilidade, manteve a posse de bola e acabou por envolver o time treinado por Bagé. Outro diferencial que confundiu a SER Santo Ângelo foi a constante apresentação no ataque dos homens que vinham de trás, como Rangel, Gudi, Toto e André Teresa.
E foi com uma boa trama ofensiva que o Riograndense abriu o placar. Em troca de passes precisa, Tiago Duarte acionou na ponte esquerda Hiroshi, que foi a linha de fundo e rolou para a pequena área onde estava livre o meia Adilson que só teve o trabalho de escorar a bola e correr para a comemoração. 1 x 0.
Três minutos depois, por volta dos 32 de jogo, de novo, Hiroshi fez a assistência e desta vez, pelo lado direito de ataque, o passe preciso foi para Gudi que chegou batendo de esquerda e fez um bonito gol. Dois a zero e um banho de bola. Pelo volume de jogo e a superioridade técnica e física do periquito, o torcedor só esperava o próximo tento esmeraldino.
Mas aí começaram os problemas que ninguém imaginava e o Riograndense complicou um jogo que era seu.
Ainda nos acréscimos do primeiro tempo, batido em campo, numa jogada despretensiosa de ataque, o Santo Ângelo levantou a bola na área. O goleiro Jair saiu soqueando a pelota pra meia lua da grande área, nenhum periquito pegou o rebote e Guilhermo dominou, sem deixar cair, bateu e descontou o placar. Primeiro tempo: Riograndense 2 x 1 Santo Ângelo.
Bagé que de bobo não tem nada, aproveitou o intervalo para ajustar a sua equipe que foi pro vestiário remotivada com o gol achado.
No segundo tempo, o Riograndense teve mais posse de bola, mas, seu desempenho não foi nem de perto do apresentado no primeiro tempo. Além disso, os homens que vinham de trás não mais chegavam à frente.
O Santo Ângelo foi pra buscar o empate e, em outro chuveiro na área, Gustavo Papa cabeceou entre os zagueiros e conseguiu encobrir o goleiro Jair que, adiantado na meta, mal posicionado, não teve recuperação no lance e acabou sofrendo o gol de empate.
Daí em diante, Bandeira mexeu no time, a equipe pressionou, teve chances, mas não marcou. No fim, um empate injusto para a produção das duas equipes em campo. O Riograndense merecia melhor sorte no jogo.
De novo, quando jogava grande futebol, tinha o placar a seu favor e dominava por completo o seu adversário, a equipe esmeraldina relaxou em campo e entregou uma vitória que parecia fácil.
Será que bate certa soberba nos jogadores periquitos? Só terá sucesso na segundona quem for primeiro ou segundo colocado. O resto... É o resto!
TUDO BEM ALEXANDRE TE SUGIRO QUE ESTE PAPO SEJA COLOCADO NO JORNAL ARAZÃO COMO COLUNA .ABRACOOSS ADELAR
ResponderExcluir