ATÉ 2014

Terminou o sonho do hexacampeonato para o torcedor Basileiro. Próxima chance para a seleção canarinho será na Copa do Mundo do Brasil em 2014.
Depois de duas eliminações seguidas nas quartas de final, na Alemanha em 2006 e agora na África, jogando em casa na próxima copa, a nação vai exigir como nunca a conquista do titulo máximo do futebol mundial. A cobrança, a expectativa, a necessidade de ganhar a copa em casa deve ser maior até do que possamos imaginar.
Com 5 títulos mundiais, o Brasil perdeu a única chance que teve de ganhar a copa diante do seu torcedor, em 1950, na tragédia do "maracanaço".
Daqui a quatro anos, o palco estará armado para a festa da torcida Brasileira.
A responsabilidade de quem estiver fazendo parte da seleção será enorme.
Imagino a pressão.
Mas, terminada a participação do Brasil na África, fica o sentimento comum de que na verdade todos nós torcíamos, porém, poucos tinham confiança na conquista da copa. Não há aquela frustração com a desclassificação. Tristeza sim.
Todas as teses do mundo surgem das mais brilhantes cabeças pensantes da crônica nacional. Pra mim, faltou qualidade pro Brasil.
Dunga acertou em tudo no trabalho desde o inicio. Recuperou a autoestima da seleção com vitórias importantes e resgatou o compromisso dos jogadores com a camiseta verde-amarela.
Disciplinou o trabalho técnico-tático mas também a relação do grupo com o ambiente externo, cito imprensa, torcida e empresários que em época de copa, rondam concentrações para especular e negociar diretamente com os atletas.
Tudo foi bem feito e os resultados apareceram e comprovam isto. Até o jogo com a Holanda, claro.
Mas o estilo que consagrou o jogador Dunga e que inspiram o agora técnico privou o Brasil de contar na África com talentos diferenciados como Ronaldinho Gaúcho e Ganso, por exemplo.
Dunga preferiu jogadores operários, os chamados “carregadores de piano”.
Aí venho com a minha humilde tese.
O grande treinador, além de todo o conhecimento de futebol claro, tem que ter uma virtude fundamental que é a gestão de grupo e, fundamentalmente, a gestão de craques. Não é fácil comandar, mandar em estrelas que já ganharam tudo no futebol e que ainda ganham muito $$$$ (quase sempre mais que o técnico).
Mais fácil é chamar jogadores limitados que por gratidão fazem tudo que o técnico manda, mas, nem sempre vão ter a qualidade suficiente exigida, por exemplo, em uma Copa do Mundo. O craque é mais difícil. O “professor” tem que convencê-lo de suas idéias. O “cabeça de bagre” não, ele deve a vida ao professor.
É comum no futebol, e todos nos sabemos quem são estes técnicos que conseguem resultados com jogadores diferenciados e aqueles que, por falta de capacidade mesmo de comandar estrelas, acabam por vezes até afastando do grupo ou brigando com os principais atletas de seus próprios times.
No caso da seleção, simplesmente, não os convocando.
Dunga me surpreenderia se, ao longo dos quatro anos, tivesse recuperado jogadores como Adriano, o imperador e Ronaldinho Gaúcho, bem como, se tivesse preparado Ganso e Neimar para, pelo menos, terem feito parte do grupo do Brasil na copa.
Isso exigiria capacidade e habilidade de gestão humana no futebol. Um fraco de dunga. Mais fácil foi empilhar jogadores limitados mas esforçados que no discurso davam o sangue pelo técnico e pela seleção. Mas futebol....faltou.
Ai foi aquilo que se viu... com todos os jogadores do futebol Brasileiro a disposição ver Daniel Alves (nada contra) um lateral improvisado como meia e, Felipe Mello e Michel Bastos como solução para a pentacampeã seleção brasileira.
Foi dose. Agora, até 2014!!!

SIGO DE FÉRIAS. VOLTO APÓS A COPA DO MUNDO COM AS COISAS DAQUI.