terça-feira, 17 de agosto de 2010

RIOGRANDENSE ANDA PRA TRÁS


O desfecho, dado para a eleição presidencial antecipada do Riograndense Futebol Clube, marcada desde o dia 27 DE JULHO, para a noite desta segunda-feira(16), foi como se o periquito batesse suas asas para trás.
Na verdade, nem teve eleição. Em meio a um grupo de cerca de vinte conselheiros do clube, o presidente do conselho deliberativo esmeraldino, José Fernando Lutz Coelho(destaque na foto), atendendo a atual gestão, confirmou que a direção vigente fica no cargo até o fim do seu mandato e que a antecipação da eleição esta revogada.
Por tanto, Dílson Siqueira, presidente, e Evandro Zamberlan, vice, seguem no cargo até 05 de dezembro, provavelmente, quando termina o atual mandato. Tudo dentro do estatuto do clube.
Mas, por quê esta mudança repentina naquilo que estava definido?
Dílson não queria começar mais cedo, ou dar chance para que a próxima gestão tivesse mais tempo para começar a pensar no futebol do ano que vem?
E Evandro, não queria se afastar da direção executiva?
Todo o discurso de que a antecipação da eleição daria mais tempo para o futuro presidente planejar o futebol do ano que vem, caiu por terra.
Parece que tudo isso foi feito para ganhar tempo para tentar convencer Evandro Zamberlan a fazer parte da futura direção. Ele disse várias vezes que não quer. Mesmo assim, segue uma insistência quase que inexplicável.
Será que não tem no quadro periquito, um nome a altura para seguir o trabalho?
Ou o Peninha, ou o Peripolli, não servem?
E os outros? Claudio Zappe, Luciano Bolli, Julio Auzani, João Provensi...ninguém?
Tem que ser o Evandro?
O próprio presidente Dílson tentou convencê-lo durante o final de semana.
Evandro é imprescindível? insubstituível no clube? Ou será que é o presidente que não confia nos demais?
Perguntas, perguntas...
O futebol é feito de convicção. Sem convicção todo mundo acaba dando pitaco e aí, meu amigo, não se chega a lugar algum.
Parece que no estádio dos Eucaliptos, hoje, não se tem a conviccção de quem, do quê, quando, para quê e o quê, realmente, se quer para o Riograndense.
Quem quer assumir que assuma. Quem quer ficar, fica. Quem quer ou têm que sair...

Perdemos uma ótima chance para já estarmos projetando idéias de time, nomes de técnicos, propostas táticas e, claro, o inicio do sonho de voltar à primeira divisão.

O Periquito perde tempo e dá um passo pra trás. Nesse caso, um vôo para trás.



DILSON SIQUEIRA E EVANDRO ZAMBERLAN CONTINUAM SEU MANDATO

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