sábado, 5 de junho de 2010

CUSTOU CERCA DE 400 MIL REAIS A PARTICIPAÇÃO NA SEGUNDONA

O Riograndense deve quitar, nesta próxima semana, suas últimas pendências referentes à participação na série B deste ano. Ainda resta um saldo com alguns jogadores de Santa Maria e com a empresa de ônibus que fez os deslocamentos do clube para fora da cidade.
Mais algumas pequenas continhas a serem quitadas e assim, estará zerada a conta da Segundona 2010, no estádio dos Eucaliptos.
Em seguida, o Riograndense devem apresentar um balanço das contas do clube até aqui no ano. Tipo, o custo total da participação na Série B do Gaúchão.
Já projetamos, porém, que o custo total da participação do Periquito no campeonato, ficou em torno dos R$ 400.000,00.
Para responder a estes gastos, a direção teve uma receita baseada na sua grande maioria de verbas oriundas de patrocinadores e de doações de periquitos ilustres, entre eles, membros da própria direção e do conselho deliberativo do clube.
Alguns sócios em dia, receitas da copa durante os jogos na cidade, dos sempre movimentados jantares promovidos pelo clube e até mesmo das singelas rifas, também ajudaram a compor as entradas financeiras nos cofres esmeraldinos.
Não é fácil fazer o futebol na deficitária Segundona Gaúcha. Não se tem a cota da TV como na atrativa Primeira Divisão. A busca de patrocinadores para esta competição também não tem o apelo de uma Série A. Mesmo assim, de forma honrosa, o Riograndense encerra sua participação no primeiro semestre sem acumular dívidas. Louvável gestão.
E se for feita uma analise abrangente da participação do time no certame, poderemos constatar que quase cem por cento dos problemas que o clube enfrentou no ano se deram por motivos financeiros.
Pra citar dois exemplos: os problemas criados pelas viagens no dia dos jogos. Com recursos sobrando, certamente, o clube teria viajado um dia antes, sempre.
A própria permanência de Rodrigo Bandeira nos Eucaliptos teve na sua essência um cunho financeiro. Quando o técnico Bagé foi contatado para substituí-lo, ele teria pedido R$ 15.000,00 para assumir o time, sem dinheiro pra esbanjar, a opção mais pé no chão, foi manter o então treinador.
As próprias dispensas de alguns jogadores, o declínio em contratar outros mais caros durante a janela da Série A, passaram pela falta de dinheiro.
Com um pouco mais de recursos, os problemas até aconteceriam, mas, certamente, teriam sido amenizados.
Pagando todas as dívidas e passando a régua nas contas da segundona, vamos tirar o chapéu para a direção Periquita que teve de fazer mágica para ter um futebol competitivo, mais uma vez.
O resultado de campo não veio, mas, não faltou esforço.

2 comentários:

  1. Realmente nãol é fácil participar de uma segundona montando uma equipe com chances minimas de subir. Acho que os times tem que buscar no mercado profissionais para a area de marketing dos clubes que possam captar patrocinios grandes até de fora de Santa Maria. Sem ficar só na promessa.

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  2. o periquito pecou no detalhe tche, se fossem mais espertos tinham arrumado mais $$$ e chamado o Bagé. o Bagé com esse plantel tinha subido. olhas as babas que tão neste quadrangular final. fora o brasil FA o resto dava pra meter.

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