O Riograndense deve quitar, nesta próxima semana, suas últimas pendências referentes à participação na série B deste ano. Ainda resta um saldo com alguns jogadores de Santa Maria e com a empresa de ônibus que fez os deslocamentos do clube para fora da cidade.
Mais algumas pequenas continhas a serem quitadas e assim, estará zerada a conta da Segundona 2010, no estádio dos Eucaliptos.
Em seguida, o Riograndense devem apresentar um balanço das contas do clube até aqui no ano. Tipo, o custo total da participação na Série B do Gaúchão.
Já projetamos, porém, que o custo total da participação do Periquito no campeonato, ficou em torno dos R$ 400.000,00.
Para responder a estes gastos, a direção teve uma receita baseada na sua grande maioria de verbas oriundas de patrocinadores e de doações de periquitos ilustres, entre eles, membros da própria direção e do conselho deliberativo do clube.
Alguns sócios em dia, receitas da copa durante os jogos na cidade, dos sempre movimentados jantares promovidos pelo clube e até mesmo das singelas rifas, também ajudaram a compor as entradas financeiras nos cofres esmeraldinos.
Não é fácil fazer o futebol na deficitária Segundona Gaúcha. Não se tem a cota da TV como na atrativa Primeira Divisão. A busca de patrocinadores para esta competição também não tem o apelo de uma Série A. Mesmo assim, de forma honrosa, o Riograndense encerra sua participação no primeiro semestre sem acumular dívidas. Louvável gestão.
E se for feita uma analise abrangente da participação do time no certame, poderemos constatar que quase cem por cento dos problemas que o clube enfrentou no ano se deram por motivos financeiros.
Pra citar dois exemplos: os problemas criados pelas viagens no dia dos jogos. Com recursos sobrando, certamente, o clube teria viajado um dia antes, sempre.
A própria permanência de Rodrigo Bandeira nos Eucaliptos teve na sua essência um cunho financeiro. Quando o técnico Bagé foi contatado para substituí-lo, ele teria pedido R$ 15.000,00 para assumir o time, sem dinheiro pra esbanjar, a opção mais pé no chão, foi manter o então treinador.
As próprias dispensas de alguns jogadores, o declínio em contratar outros mais caros durante a janela da Série A, passaram pela falta de dinheiro.
Com um pouco mais de recursos, os problemas até aconteceriam, mas, certamente, teriam sido amenizados.
Pagando todas as dívidas e passando a régua nas contas da segundona, vamos tirar o chapéu para a direção Periquita que teve de fazer mágica para ter um futebol competitivo, mais uma vez.
O resultado de campo não veio, mas, não faltou esforço.
UM ESPAÇO PARA O FUTEBOL DE SANTA MARIA! O coordenador da equipe de esportes da Rádio Santamariense, Alexandre de Grandi atualiza, diariamente, as informações do esporte da cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul. Alexandre é diretor da Rádio Santamariense e coordenador da equipe de esportes da emissora, desde 2006. Você é convidado a participar deste espaço, um forúm para discutirmos o mundo da bola! NOVIDADE NO BLOG: ALGUMAS MATÉRIAS COM AÚDIO.

Realmente nãol é fácil participar de uma segundona montando uma equipe com chances minimas de subir. Acho que os times tem que buscar no mercado profissionais para a area de marketing dos clubes que possam captar patrocinios grandes até de fora de Santa Maria. Sem ficar só na promessa.
ResponderExcluiro periquito pecou no detalhe tche, se fossem mais espertos tinham arrumado mais $$$ e chamado o Bagé. o Bagé com esse plantel tinha subido. olhas as babas que tão neste quadrangular final. fora o brasil FA o resto dava pra meter.
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