O PATRONO FICA, MAS O CLIMA...

Parece que vai se resolvendo o mal estar no Internacional de Santa Maria com relação ao patrono Mário Cassol, após a discussão no conselho deliberativo do clube sobre a possibilidade de tornar rotativo a patronagem colorada.
Conversando no final de semana com o seu filho, Régis Cassol que é o atual presidente do conselho, “seu Mário” ficou convencido que a intenção não partiu da direção colorada (Marineu e Cia) e sim, de um único participante da reunião e, se quer entrou na pauta da assembléia, sendo rejeitada a proposição por unanimidade entre os conselheiros presentes na ocasião. Sendo assim, nem a assembléia geral que o patrono iria convocar e muito menos a sua demissão do cargo, devem acontecer. Foi o que afirmou para a Santamariense o próprio Régis Cassol.
Relembrando o caso, o patrono Mário Cassol, com exclusividade a rádio Santamariense disse que, pediria seu desligamento do cargo diante da proposta de trocar o patrono colorado de 5 em 5 anos. Postos os panos quentes, tudo volta ao normal e o clube vai continuar tendo a presença forte do seu patrono.
Alguns detalhes de toda esta polêmica chamam a atenção.
Primeiro o “ti-ti-ti” sobre como o seu Mário Cassol ficou sabendo do assunto, lá em São Paulo. Posso garantir que não foi pela nossa reportagem, ao contrário, quando entrevistado, o patrono se mostrou totalmente por dentro da questão.
Penso aqui com meus botões, será que o próprio Régis Cassol, não teria contado ao pai como foi a reunião que alterou o estatuto do clube? Comentando ainda, a proposta estapafúrdia de trocar o patrono? Será que não comentou nada com seu pai, um ex- presidente e atual patrono do Inter SM?
Pois bem... depois do circo armado ninguém disse nada, ninguém propôs nada, foram os “fofoqueiros de plantão”... Aham!
E outro ponto merece destaque e este sim, pode trazer mais conseqüências na relação situação x oposição colorada. Na entrevista em que anunciou sua possível demissão, o patrono Mário Cassol disparou contra o presidente Marineu Ziani quase que o acusando pela idéia de trocar o patrono colorado. Marineu não gostou nada das palavras do patrono e agora a mágoa, trocou de lado e esta com o presidente Ziani que teria confessado a colaboradores que pediria inclusive, uma retratação pública do patrono.
O patrono por sua vez, sabedor ou não de que não foi Marineu quem deu a idéia não poupou palavras depreciativas para aqueles que chamou de “...estes Marineus da vida...” Pois o destempero do patrono com a direção, segundo seus mais chegados, começou quando foi inviabilizada a candidatura de Paulo Pimenta e ganhou força quando no jantar de aniversário dos 80 anos do Inter, Mário Cassol não teria sido chamado para usar a palavra, como tantos fizeram e sequer foi citado pelo cerimonial do evento.
Mal entendidos? Coincidências? fofocas? Ou uma clara desavença interna?
Como já havia escrito anteriormente, a simples ventilação da idéia de tornar rotativo o titulo de patrono do Inter SM, levantada por quem quer que seja, deixaria graves seqüelas na política colorada. Dito e feito.