terça-feira, 24 de agosto de 2010

A COPA DO MUNDO DE 2014 EM SANTA MARIA

O prefeito de Santa Maria Cesar Augusto Schirmer acalenta, atualmente, o sonho de credenciar a nossa cidade para receber uma seleção de futebol que, por ventura, venha a participar da Copa do Mundo no Brasil, transformando a Boca do Monte em uma sub sede do evento em 2014.
As sedes serão as cidades onde os jogos da Copa irão acontecer, como Porto Alegre, por exemplo.
O passo mais importante dado até agora para tentar realizar esta tarefa, dificílima, ocorreu nesta segunda-feira, quando o prefeito Schirmer, o secretário de esportes do município Eroni Paniz Jr e mais, os presidentes da dupla RIO-NAL Marineu Ziani e Dílson Siqueira, formando uma comitiva da Boca do Monte, se reuniram por alguns minutos com o presidente da CBF Ricardo Teixeira, na sede da entidade máxima do futebol tupiniquim, no Rio de Janeiro.
Do encontro, pode se tirar a questão fundamental de todo este tema: O quanto é real a possibilidade de Santa Maria ser uma sub sede da Copa do Mundo?
Qualquer especialista, ou até nós leigos no assunto de mega eventos esportivos podemos deduzir, simplesmente, que hoje, não existe a menor chance disto acontecer.
Falta tudo.
Já acompanhamos nas Copas mais recentes, as exigências e as necessidades que até as mais modestas seleções fazem aos locais que irão hospedá-las em uma Copa, por mais que a passagem pela tal cidade sirva como mero entreposto. As grandes seleções então, nem se fala.
E nós? Santa Maria. Nossos estádios? Hotéis? Estrutura? Know-how?
Estamos preparados?
E mais, o quanto é bom para cidade isto tudo, que seja a mera tentativa de ser uma sub sede da Copa.
Não sou contra os grandes eventos esportivos. Não mesmo. Sou adepto e frequentador de muitos deles.
Divulgam a cidade. Trazem dividendos. Rendem investimentos em infra-estrutura. Podem estimular novas gerações a praticarem o esporte, enfim.
Mas e a base? A base do esporte local. O esporte amador e toda a questão desportiva. Precisamos de políticas públicas de desenvolvimento do desporto municipal. Assunto que não gostaria de abordar aqui no blog. Contudo, pelo que vejo, a realização destes grandes eventos esportivos ganham uma atenção de momento e depois não se vê uma sequencia, digamos assim, os frutos do que foi realizado sendo obtidos pela cidade, a posteriori. Nem os times daqui conseguem R$ 40 mil reais, POR ANO, da prefeitura.
Na onda da Copa do Mundo no Brasil, gente séria e importante acredita que sim, a cidade pode receber uma seleção que disputará a Copa aqui no Brasil, em 2014.
Outros mais conscientes falam em hospedar turistas do Mercosul e de outras nacionalidades que possam passar por aqui, o que me parece mais realista.
Estou é na torcida para que dê certo, porém, sem euforismos demasiados.

Um comentário:

  1. Seu Alexandre. parabéns pelo excelente parecer, acima.Para se prmover tal tipo de mega evento é necessário consertar a casa, primeiro. E a tal de logística,iluminação pública (cidades as escuras e a prefeitura com dificuldades de entendimento com a firma contratada para iluminar a cidade), estradas, asfaltos, Know-how na rede hoteleira e estádios(tradutores, etc)e enfim podemos enumerar tantos outros fatores.Muito bem lembrado, a questão do esporte amador que é um dos melhores do Brasil e a situação esportiva em geral.Cito o exemplo da prática balonismo. Quem tem condições financeiras para praticar tal esporte? A maioria que elege nossos políticos é o povo. Governar para uma elite?Porque não se preocupar em buscar recursos de tamanha monta, para os nosos estádios,cuja dupla RIO-NAL tem dado a vida pela nossa cidade? Existem promessas de campanha eleitoral que o povo vai cobrar...

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